A HOMOSSEXUALIDADE SOBRE A ÓTICA ESPÍRITA

23/07/2013 07:34

 

O espírito em si é assexuado, através da reencarnação ele pode vir na polaridade masculina ou feminina, se por acaso ele reencarna numa polaridade seguidamente ele adquiri a psicologia correspondente a sua anatomia, se de golpe ele reencarna na outra polaridade, ele pode ter a organização de natureza masculina mas a psicologia feminina, e vice-versa. Nesses casos, por vezes essas mudanças repentinas de uma polaridade para outra, é por ele mesmo provocada, segundo seus atos e abusos em vidas pregressas.

Espíritos que fizeram mau uso do sexo, ao passo que obtiveram vantagens de fins promíscuos e prejudicaram outros, em nova encarnação obrigatoriamente vem no sexo oposto ao da ultima, para expiarem tal conflito, e quase sempre trazem matrizes do comportamento homossexual.

 

Quando a homossexualidade é por missão

 

Quando um  espírito adquire méritos perante as leis cósmicas, pode optar por uma encarnação de “sacrifícios” em benefício da humanidade,  Pedindo nova encarnação num corpo divergente a sua personalidade seja ela Animus ou Anima ( aquela que nele predomina ). Como sua consciência não lhe permitirá um envolvimento do tipo que sente ser contrário à natureza, optará pela solidão afetiva, com o que passará a dedicar-se inteiramente às tarefas a que se propôs.

 

Homossexualide por opção

 

Caracteriza-se uma opção quando viciados no sexo á procura de sensações, de novas experiências acabam desenvolvendo práticas homossexuais. Pode desenvolver-se ainda na adolescência quando crianças são abusadas por adultos, ou motivadas pelo modismo da televisão, novelas e etc.. e pelo dinheiro no caso da  prostituição.

“Os abusos na infância, tem suas raízes oriundas das encarnações anteriores” .

 

Os abusos do sexo o que dizem os espíritos

 

É o homem sempre disposto a viciar os centros sagrados de sua personalidade, sempre inclinado a contrair novos débitos, mas dificilmente decidido a retificar ou pagar. Ninguém deve agir contra a'lei. O uso respeitável dos patrimônios da vida, a união enobrecedora, a aproximação digna, constituem o programa de elevação. É, portanto, indispensável distinguir entre harmonia e desequilíbrio, evitando o estacionamento em desfiladeiros fatais.

 

"Em torno do sexo, será justo resumirmos as normas seguintes:
Não proibição, mas educação.
Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo.
Não indisciplina, mas controle.
Não impulso livre, mas responsabilidade.
Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender e recomeçar a obra da sublimãção pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um."

 

 

Para uma análise mais precisa de natureza cientifica e espiritual estudemos a função da epífise no que diz respeito ao sexo e as tendências homossexuais

 

 

A epífise não se trata de órgão morto, segundo velhas suposições. É a glândula da vida mental. Ela acorda no organismo do homem, na puberdade, as forças criadoras e, em seguida, continua a funcionar, como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre. Enquanto no período do desenvolvimento infantil, fase de reajustamento desse centro importante do corpo perispiritual preexistente, a epífise parece constituir o freio às manifestações do sexo; entretanto, há que retificar observações. aos catorze anos, aproximadamente, de posição estacionária, quanto às suas atribuições essenciais, recomeça a funcionar no homem reencarnado. O que representava controle é fonte criadora e válvula de escapamento. A glândula pineal reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus mundos maravilhosos de sensações e impressões na esfera emocional. Entrega-se a criatura à recapitulação da sexualidade, examina o inventário de suas paixões vividas noutra época, que reaparecem sob fortes impulsos. Ela preside aos fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão no corpo etéreo. Desata, de certo modo, os laços divinos da natureza, os quais ligam as existências umas às outras, na seqüência de lutas, pelo aprimoramento da alma, e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura se acha investida.

De modo geral, todos nós, agora ou no pretérito, viciamos esse foco sagrado de forças criadoras, transformando-o num imã relaxado, entre as sensações inferiores de natureza animal. Quantas existências temos despendido na canalização de nossas possibilidades espirituais para os campos mais baixos do prazer materialista? Lamentavelmente divorciados da lei do uso, abraçamos os desregramentos emocionais, e daí, meu caro amigo, a nossa multimilenária viciação das energias geradoras, carregados de compromissos morais, com todos aqueles a quem ferimos com os nossos desvarios e irreflexões. Do lastimável menosprezo a esse potencial sagrado, decorrem os dolorosos fenômenos da hereditariedade fisiológica, que deveria constituir, invariavelmente, um quadro de aquisições abençoadas e puras. A perversão do nosso plano menta consciente, em qualquer sentido da evolução, determina a perversão de nosso psiquismo inconsciente, encarregado da execução dos desejos e ordenações mais íntimas, na esfera das operações automáticas. À vontade desequilibrada desregula o foco de nossas possibilidades criadoras. Daí procede a necessidade de regras morais para quem, de fato, se interesse pelas aquisições eternas nos domínios do Espírito. Renúncia, abnegação, continência sexual e disciplina emotiva não representam meros preceitos de feição religiosa. São providências de teor ientífico, para enriquecimento efetivo da personalidade. Nunca fugiremos à lei, cujos artigos e parágrafos do Supremo Legislador abrangem o Universo. Ninguém enganará a Natureza. Centros vitais desequilibrados obrigarão a alma à permanência nas situações de desequilíbrio. Não adianta alcançar a morte física, exibindo gestos e palavras convencionais, se o homem não cogitou do burilamento próprio. A Justiça que rege a Vida Eterna jamais se inclinou. É certo que os sentimentos profundos do extremo instante do Espírito encarnado cooperam decisivamente nas atividades de regeneração além do túmulo, mas não representam a realização precisa.

 

Compreendem agora a substancialidade de sua influenciação no sexo e  igualmente a dolorosa e longa tragédia sexual da humanidade? Percebem, nitidamente, o porquê dos dramas que se sucedem, ininterruptos, as aflições que parecem nunca chegar ao fim?

 

É necessário deslocar a concepção do sexo, abstendo-nos de situá-la tão-somente em determinados órgãos do corpo transitório das criaturas. Vejamos o sexo como qualidade positiva ou passiva, emissora ou receptora da alma. Chegados a esse entendimento, verificamos que toda manifestação sexual evolui com o ser. Enquanto nos mergulhamos no charco das vibrações pesadas e venenosas, experimentamos, nesse domínio, simplesmente sensações. À medida que nos dirigimos a caminho do equilíbrio, colhemos material de experiências proveitosas, oportunidades de retificação, força, conhecimento, alegria e poder. Em nos harmonizando com as leis supremas, encontramos a iluminação e a revelação, enquanto os Espíritos Superiores colhem os valores da Divindade. Substituamos as palavras «união sexual» por «união de qualidades» e observaremos que toda a vida universal se baseia nesse divino fenômeno, cuja causa reside no próprio Deus, Pai Criador de todas as coisas e de todos os seres.