JESUS PARA OS ESPÍRITAS

22/07/2013 10:17

Se fizermos uma análise profunda em torno de Jesus, não temos como captar-lhe a grandeza

Ouvimos-lhe dizer: E antes que vós fosseis, eu já era, ou seja, ao vir ter conosco, já era um portador desse estado crístico, Já havia penetrado no logos do conceito platônico, ele e a divindade eram o mesmo psiquismo, isto é, ele sintonizava no pensamento divino, por isso mesmo, ele foi denominado médium de Deus. Aqui na terra ele não esteve antes, porque ele é  o construtor do nosso planeta, o administrador. Quando Kardec interroga os espíritos na questão 625 do livro dos espíritos, sobre qual é o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?  Os espíritos lhe respondem: Jesus.

Todos os espíritos foram criados em igualdade de condições, convidados a crescer de forma equivalente. Se Jesus evoluiu em linha reta é porque, certamente, as suas foram sempre opções corretas, não necessitando de re-aprender, reparar ou reencarnar, pelo menos, na Terra, a sua foi uma evolução em outra esfera, no entanto acredito que o Cristo evoluiu da mesma forma que nós hoje evoluímos em meio aos acertos e desacertos, simples como os demais espíritos, sem privilégios, porque os erros têm sempre algo a nos ensinar, e isso não desmerece a grandeza de Cristo, muito pelo contrário, só o torna o maior dos nossos irmãos, o irmão mais velho, puro e santo.

 

O Que é, pois, este logos? Platão o analisa e encontra que esse logos é uma unidade sintética, uma união na qual estão reunidos, atados, formando uma síntese indissolúvel, uma porção de entes ou de caracteres.

Pois bem: essa união, essa unidade dos caracteres que definem um objeto recortado na realidade, a essência desse objeto, ou, se se quiser, a consistência, unida numa unidade indissolúvel, se a contemplamos agora com uma intuição direta do espírito e logo conferimos a essa unidade a realidade existencial, essa é a idéia, segundo Platão.